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Acessibilidade como sinônimo de qualidade de vida

Postado em 21 de Setembro de 2016

A acessibilidade atualmente é um tema de suma importância. As primeiras discussões sobre esse assunto visavam à conquista e a concretização de vários direitos para os as pessoas com necessidade especial. Com o passar do tempo, a legislação ampliou seu olhar, estabe- lecendo, normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade de qualquer pessoa e não somente para aquelas com alguma de ciência. Esse novo enfoque veio de encontro a outra real dade cada vez mais comum no Brasil, a de que a população está envelhecendo e, consequentemente, passa a ter mais dificuldades de locomoção. As razões para esse fenômeno podem ser confirmadas por indicadores como o declínio da fecundidade combinado com o aumento da perspectiva de vida da população idosa.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o país tinha 6,4 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 70 anos em 1999, o que correspondia a 3,9% da população total. Já em 2009, as pesquisas do Instituto apontaram que a população atingiu um efetivo de 9,7 milhões de idosos, correspondendo a 5,1%. Estudos realizados pela Organização das Nações Unidas – ONU revelam ainda que, em 2025, o número de pessoas idosas poderá chegar a até 34 milhões no país. Essa nova característica da sociedade, vem sendo assimilada por muitos setores. Na construção civil, por exemplo, as empresas estão adotando normas de acessibilidade por enxergarem essa questão como algo essencial para a qualidade de vida das pessoas.

Doroti Costa

De acordo com a consultora em acessibilidade Doroti Costa, um novo conceito de desenho univer- sal deve ser aplicado na criação de ambientes para que possam ser utilizados pelo maior número de pessoas, independentemente de idade, estatura ou condição física, sensorial ou cognitiva. “Devemos pensar que, no decorrer da vida e ao envelhecer, as necessidades das pessoas se alteram e, portanto, ao elaborar projetos de ambientes com base no desenho universal as pessoas poderão utiliza-los de forma equitativa com segurança e autonomia”, explica.

Focados neste conceito os novos projetos de empreendimentos, trazem soluções cada vez mais modernas e e cientes quanto a esse assunto. Para Doroti, investir em acessibilidade se tornará um grande diferencial na hora de adquirir um imóvel, ou seja, acessibilidade também é sinônimo de valorização financeira.

“Acessibilidade vai muito além de rampas e banheiros adaptados. O déficit de empreendimentos desse tipo se dá muito pela falta de percepção do mercado. Muitas pessoas não entendem o valor agregado que a acessibilidade traz ao empreendimento e como aumenta o potencial de consumo”, explica.

O Costa Norte Offices Royal Park, empreendimento comercial lançado pela Construtora Costa Norte, pioneira nesse assunto em São José dos Campos, contará com total acessibilidade para atender pessoas com diferentes problemas de locomoção. Além de ser cercado por rampas de acesso, ter banheiros adaptados, 50% das portas terem 95 cm de largura para facilitar o acesso de cadeiras de rodas, o edifício conta ainda com pisos e mapas táteis, placas em braile e recurso sonoros.

De acordo com o diretor da Costa Norte, Luiz Rodolfo Fedato a preocupação com a acessibilidade deve se estender para todos. “Muitos pensam que esses itens são destinados a apenas pessoas com de ciência, mas não. À medida que for envelhecendo, toda a população necessitará desses recursos. Jovem ou idoso, todos nós podemos passar por dificuldades físicas temporárias ou definitivas durante a vida e é essa preocupação que buscamos trazer aos empreendimentos da Costa Norte, para garantir o máximo de conforto e segurança aos nossos clientes”, destaca.

Fonte: Matéria na íntegra da Revista Home Review nº 2, Páginas de 10 a 15



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