A manutenção dos itens de segurança e o compromisso dos moradores com as regras tornam os condomínios mais seguros.
De acordo com o diretor de condomínios do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo, Sérgio Meira de Castro Neto, a segurança é um trabalho preventivo que envolve a participação e o envolvimento do síndico, funcionários e de todos os condôminos.
“A segurança depende de treinamento, reciclagem e conscientização dos moradores. É importante que os moradores tenham consciência de que a segurança é uma troca. Perde se em conforto e tempo – como os visitantes e prestadores de serviço serem anunciados para entrar, por exemplo -, mas se ganha por outro lado”.
(Sérgio Meira de Castro Neto – Diretor de condomínios do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo)
Outro ponto muito importante para a segurança é o plano de manutenção do condomínio, que visa manter o condomínio bem conservado de forma econômica e seguro, com portões, câmeras e elevadores funcionando de modo adequado para as características do edifício.
Pratique e incentive os condôminos e síndicos a tornar seu condomínio mais seguro com as dicas a seguir:
Portaria:
É um dos principais pontos de segurança do condomínio. Por ali circulam todas as pessoas.
O porteiro tem a função de cuidar dessa circulação. Para tanto, é preciso ter atenção na identificação de visitantes, entregadores, prestadores de serviços e terceirizados; controlar a saída e entrada de materiais e, eventualmente, o acesso de veículos.
O porteiro deve comunicar-se de forma direta com o zelador, gerente do condomínio ou síndico. E testar os sistemas de segurança e alarmes.
Riscos:
A entrada de pessoas sem a autorização do morador; guardar chaves, objetos ou pacotes de moradores; abrir o portão da garagem sem ter certeza de que o veículo pertence ao morador, entre outras medidas que podem colocar em risco a segurança do condomínio.
Apesar de não existir um sistema de proteção 100% seguro, um conjunto de ações preventivas e integradas contribuem para melhorar a segurança no condomínio, que poderá ser obtida se essas medidas estiverem apoiadas no tripé: equipamentos eletrônicos adequados, funcionários treinados e condôminos conscientizados.
Neste sentido, o papel do síndico é fundamental. Ele deve incentivar a participação de todos os moradores e funcionários e formar uma comissão específica para tratar do assunto.
Comunicação e manutenção:
É importante manter uma lista atualizada de todos os moradores, com placa de veículos e até nomes de parentes próximos para contato em caso de emergência. Todas as áreas devem ser bem iluminadas, sobretudo as entradas do condomínio. Evitar deixar objetos que obstruam a ampla visão da portaria.
É recomendada a instalação de dispositivos eletrônicos de segurança, se possível, com monitoramento por empresa especializada; e manter esses equipamentos sempre em perfeito estado de funcionamento.
Promover a integração do condomínio com órgãos de Segurança Pública e entre os prédios vizinhos, criando uma rede de segurança. Incentivar os funcionários a participar de cursos e palestras sobre segurança. Com equipamentos em funcionamento, funcionários treinados e condôminos conscientizados, a probabilidade de se manter os procedimentos sem falhas é muito grande. Isso ajuda a detectar e dificultar uma tentativa de invasão, pois o intruso tem como principal arma o fator surpresa, que cai por terra diante desta estrutura organizada.
Envolvimento:
Os moradores devem seguir as normas de segurança do condomínio e não se expor desnecessariamente.
Sempre acender a luz interna de veículo ou baixar o vidro ao chegar, para facilitar o reconhecimento do motorista. Estar sempre atento e, se possível, avisar antecipadamente as visitas e entregas que irá receber; caso seja algo inesperado, confirmar com exatidão na portaria antes de descer.
Quando for realizar festas, passar todas as informações necessárias, especialmente à lista exata de quem irá participar do evento, para que haja um controle na entrada dos convidados.
O morador não deve entregar suas chaves a pessoas fora de seu círculo familiar ou deixá-las na portaria. Se for viajar, deixar a chave com algum parente e o telefone dele na portaria para contato em caso de emergência.
Atenção com seu veículo na garagem mantenha-o sempre trancado e sem objetos à vista.
Colaborar com o vigia ou o porteiro; evitar irritação sem motivos concretos. Na maioria das vezes, o funcionário está seguindo as regras de segurança, como aguardar liberação para deixar entrar um visitante. Também é um fator de risco pedir para que este mesmo empregado realize outras tarefas, fazendo com que pare com suas funções primordiais e abandone seu posto.
Em breve publicaremos uma entrevista sobre a segurança dos prédios da Costa Norte, fique por dentro.
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